A Polícia Federal no Acre recebeu equipamento de tecnologia de ponta capaz de determinar a composição química e origem de entorpecentes apreendidos no estado.
O equipamento entregue a Polícia Federal faz parte do Projeto PEQUI – Perfil Químico de Drogas, que realiza a analise de cocaína e crack apreendidas em qualquer parte do país e permite estabelecer as conexões entre diferentes grupos (cartéis) de traficantes.
De acordo com o delegado Mauricio Moscadi, da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes DRE da Polícia Federal, com base em estudos é extraída a “receita” da cocaína com relação completa das substâncias que compõem a droga.
Através do equipamento denominado cromatográfico a gás com espectrômetro de massas, é possível identificar as propriedades naturais, produtos químicos usados para o refino e os adicionados para “batizar” a droga, consequentemente é possível detectar de qual região e país é originada a droga.
“ a partir da implantação do projeto PEQUI, a apreensão de uma porção de cocaína, mesmo que pequena, poderá resultar em punição rigorosa para quem for pego com a droga se ela tiver o mesmo perfil químico de uma apreensão em maior escala. E pode caracterizar associação para o trafico” explicou o perito criminal federal Ronaldo Carneiro, responsável pela analise feita com o novo equipamento.
O delegado Mauricio Moscadi explicou que os novos equipamentos adquiridos pela Polícia Federal, e que fazem parte do projeto PEQUI oferecem a possibilidade de conhecer o DNA dos entorpecentes apreendidos.
“Com este equipamento os peritos da Polícia Federal podem extrair o DNA da cocaína e conseguem descobrir a procedência da droga.
Através de um estudo comparativo, é possível estabelecer características do plantio e do refino que indicam a origem, de qual cartel é originada a droga e a conexão usada para a distribuição. explicou.
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